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sábado, 19 de novembro de 2011

NÃO a Usina Belo Monte

É esse o Brasil que nós queremos? Vamos dizer NÃO a destruição do Xingu, vamos deixar a história dos nossos índios viva e preservada! Precisamos sim de energia, mas energia limpa! Que o governo invista esse dinheiro na educação e tenho certeza que muitas das crianças educadas terão inúmeras idéias muito mais brilhantes de energia renovável.... . A sua pequena participação FAZ SIM a
diferenca....


sábado, 8 de outubro de 2011

Projeto de Educação Ambiental


PAEC - Polo UAB

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL
MÓDULO IV – PROJETO AMBIENTAL ESCOLAR COMUNITÁRIO
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
POLO DE CACHOEIRA DO SUL
PROFESSORA: GREICI MAIA BEHLING




APLICANDO OS TRÊS R’s NO POLO UAB - E-TEC DE CACHOEIRA DO SUL

COMPONENTES DO GRUPO:
Edilene Regina Florence de Moraes, Édson Roberto das Neves Junior, Erica Jose Chaves da Silva, Luana de Oliveira Santos, Lucas Bauer dos Santos, Magéli Pereira de Sena, Magnólia Martins Erhardt, Maira Dorneles da Silveira, Marcéli Cordeiro Dutra, Márcia Maria Lucas Crapanzani, Mario Evandro de Souza Machado, Nanci Bernardes da Silva, Patricia Schultz Adolfo, Rodrigo Estrasulas de Vargas, Rosane de Fátima Machado Marques, Fabiane Barbosa Machado, Sabrina Alves Bibiano, Samanta Bordignom, Viviane Silva da Rosa







Cachoeira do Sul, 13 de setembro de 2011.


SUMÁRIO

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 3

2. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA 3

3. OBJETIVOS 5
3.1 Objetivo Geral 5
3.2 Objetivos Específicos 5

4. METODOLOGIA 6

5. INDICADORES E FORMAS DE AVALIAÇÃO 8

6. RECURSOS 8
6.1 RECURSOS MATERIAIS 8
6.2 RECURSOS HUMANOS 8

7. CRONOGRAMA 9

8. BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................10

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Projeto Ambiental Escolar Comunitário que será desenvolvido pelos alunos do Curso de Aperfeiçoamento em Educação Ambiental e aplicado no Polo UAB - E-TEC de Cachoeira do Sul. Tem como responsável toda a equipe que participou da elaboração do mesmo e os representantes das parcerias concretizadas.
e-mail para contato: carol.eadufpel@gmail.com



2. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA
A instituição onde será aplicado o projeto é o Polo de apoio presencial da UAB - E-Tec (Universidade Aberta do Brasil) da cidade de Cachoeira do Sul. Criada em 2007 por um programa do Governo Federal e implementada através de parcerias entre as três esferas de governo e diversas instituições de ensino. A finalidade do Polo UAB - E-Tec é oferecer educação a distância, em diversos níveis, principalmente o superior, sendo este gratuito e de qualidade.
Este projeto partiu de um diagnostico local, onde os alunos do curso de Educação Ambiental da UFPel ( Universidade Federal de Pelotas), constataram, através de observação e convivência, que o estabelecimento de ensino não possui qualquer tipo de incentivo à preservação dos recursos disponíveis, tais como: reduzir consumo de energia, de água e de materiais de expedientes; reutilizar materiais que possam ser reaproveitados; e fornecer para reciclagem o que pode ser transformado. Na Instituição não existem coletores para os diversos tipos de resíduos.
Com base nesta realidade, e tendo em vista a franca expansão do Polo, que hoje atende cerca de mil e duzentos alunos, foi iniciado este projeto. Será executado através de parcerias entre a instituição, algumas empresas locais e a COCARI (Catadores de Cachoeira do Sul em defesa do Meio Ambiente).
Devemos pensar onde fica o “fora” quando jogamos algo fora. Em qualquer caso, o “fora” fica em algum lugar que faz parte do meio ambiente, ou seja, nunca se joga nada fora e, sim, mudam-se as coisas de lugar.

Se olharmos sem preconceito para o lixo poderemos verificar que muitas coisas não são exatamente lixo.
Quando falamos em qualidade de vida, devemos estabelecer alguns critérios que são ambientalmente corretos, que encontrem sentido na qualidade de vida que queremos. Tudo isso vale também para o nosso local de trabalho e estudo.
Para que possa ocorrer uma mudança de hábitos e atitudes com relação ao lixo, é necessário, em primeiro lugar, repensar as atividades diárias, reavaliando hábitos de consumo e de descarte, para que assim possam ser adotados comportamentos ambientalmente corretos, tais como a redução do consumo e a eliminação do desperdício, a reutilização dos materiais e a reciclagem.
(...) a educação ambiental enfrenta o desafio da mudança de mentalidade sobre as ideias de modelo de desenvolvimento, baseado na acumulação econômica, no autoritarismo político, no saque aos recursos naturais, no desprezo às culturas de grupos minoritários e aos direitos fundamentais do homem (RIGOTA, 2007, p.61).

Reduzir, reutilizar e reciclar são mais que atos de conscientização, são atos que devem ser adotados por todos os cidadãos. O que se faz com o lixo que é gerado é o que indica a qualidade de vida que se quer ter.

(...) é prioritário dar a devida importância à criação de fórmulas para um melhor gerenciamento dos resíduos (de qualquer tipo) produzidos pelas sociedades atuais. Os escassos recursos com que contamos não apenas desaparecem ao ser extraído, mas podem desaparecer também ao ser prejudicados, contaminados ou alterados de algum modo pela atividade humana (PÉREZ, 2007, p.124).

Reduzir: refere-se à diminuição na produção de lixo na fonte. Esta é a medida que traduz a essência da luta contra o desperdício. Governos, empresários e população devem consumir menos e melhor, isto é, racionalizar o consumo de materiais, energia e água no seu cotidiano e introduzir novas tecnologias com o objetivo de reduzir ou, se possível eliminar o desperdício dos recursos retirados do meio ambiente.
Reutilizar: é a possibilidade de usar um produto para várias finalidades, antes de seu descarte, aumentando sua durabilidade e reparabilidade ou dando-lhe nova personalidade ou uso. A utilização de embalagens retornáveis, rascunhos e roupas exemplificam bem o conceito de reutilização. Alguns setores do comércio já contribuem para essa prática.
É um passo muito importante reaproveitar tudo o que está em bom estado como: material de expediente, equipamentos, peças, móveis, restos de divisórias, cortinas, vidros, etc.
O bom senso e a criatividade de cada um vão estabelecer, com certeza, novo padrão de conduta, mais adequado quanto ao uso racional de bens permanentes e de consumo dentro da organização.
Reciclar: significa retornar ao centro de produção. Assim, a reciclagem de um produto acontece quando ele é reaproveitado, voltando ao processo industrial na forma de matéria prima.

3. OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
O objetivo geral do projeto é criar novos hábitos e atitudes dos usuários e servidores do Polo, com relação aos recursos disponíveis, incentivando-os a reduzir, reutilizar e reciclar os resíduos produzidos dentro da instituição.

3.2 Objetivos Específicos
Como objetivos específicos procurar-se-á adotar medidas de economia e um melhor aproveitamento dos bens e dos recursos como:
- Adotar uma coleta seletiva de lixo em todos os setores, facilitando o trabalho dos catadores;
- Diminuir o consumo de materiais de expedientes, reaproveitando e reciclando;
- Aprender a utilizar as novas tecnologias disponíveis para economizar papéis e tinta;
- Controlar o consumo de água e energia, combatendo o desperdício;
- Conscientizar toda a comunidade escolar sobre a importância de cuidar do ambiente onde atuam;
- Melhorar a qualidade de vida no local.



4. METODOLOGIA
Para conseguir atingir os objetivos, é preciso utilizar uma metodologia adequada que englobe todas as ações necessárias.
O primeiro passo para a realização do projeto foi a escolha do tema, com base no assunto estudado e no diagnostico da instituição.
Os alunos do curso de Educação Ambiental do Polo UAB - E-Tec de Cachoeira do Sul, para poder concretizar as ações planejadas e alcançar os objetivos propostos irão realizar parcerias com a coordenação e colaboradores do Polo; com os alunos de outros cursos, que serão disseminadores do tema proposto; com a COCARI (Catadores de Cachoeira do Sul em defesa do Meio Ambiente) que fará a coleta seletiva e periódica; Screw – Industria Metal Mecânica, que irá fornecer coletores seletivos que serão usados para a seleção dos resíduos; com outras empresas locais (no fornecimento de baners, panfletos, adesivos e outros recursos materiais necessários) para ajudar na divulgação do que será proposto.
A comissão gestora do programa deverá divulgar o mesmo, mostrando o que deverá ser feito para melhorar o meio ambiente, pedindo a colaboração de todos. Também serão realizadas palestras e visitas nas turmas de outros cursos do Polo para a divulgação do projeto, relatando os impactos ambientais, com os gastos e desperdícios, dividindo a responsabilidade entre todos.
Os coletores serão fixados em pontos estratégicos do Polo, com o objetivo de sensibilização e mudanças de hábitos de toda a comunidade escolar. Os baners serão colocados em locais visíveis dentro da instituição. Os adesivos de alerta contra os gastos de água e energia serão colocados junto a interruptores, banheiro, cozinha, torneiras. Toda a publicidade será voltada para a conscientização em relação ao descarte do lixo e um alerta para a necessidade da aplicação dos três R’s (reduzir, reutilizar e reciclar) no convívio social.
Fazer com que todos cooperem com a coleta seletiva de lixo, colocando nos coletores indicados de cada resíduo, possibilitando um maior aproveitamento dos materiais que vão ser reciclados.
Através dos coletores, o projeto contribuirá para um melhor desempenho e agilização da coleta feita pela COCARI que tem sua renda familiar proveniente da coleta seletiva.
O lixo seco será recolhido e preparado para a coleta da COCARI e o lixo orgânico terá seu destino apropriado.
Para a redução dos recursos serão aplicadas várias maneiras de economizar papel como: Utilizar frente e verso das folhas, quando for possível; utilizar blocos feitos de papel que iriam ser jogados fora; cuidar para não imprimir folhas desnecessárias, corrigindo configurações erradas, tirando espaços em branco; utilizar materiais como crachá, pasta e blocos sem nome e data, para poder ser usado mais de uma vez e usar papéis reciclados.
Utilizar novas tecnologias como e-mail e arquivos eletrônicos para economizar com papel, tinta e manutenção de impressora.
Controlar o consumo de energia elétrica, apagando as lâmpadas quando sair de um ambiente; trocando as lâmpadas por modelos mais econômicos; aproveitar mais a luminosidade natural em dias de sol, mantendo janelas e cortinas abertas; desligar os computadores e outros materiais eletrônicos em intervalos de expediente; evitar o uso de tomadas com sobrecarga; usar tons claros na pintura de paredes.
Cuidar o consumo de água, colocando lembretes junto as torneiras, quanto ao desperdício de água.
Tornar o ambiente de trabalho alegre e acolhedor, com mensagens positivas e criar atitudes que valorizem o trabalho de cada um, fazendo com que todos se sintam importantes dentro da instituição.
Ao final do trabalho, será realizada uma análise dos resultados ocorridos durante a execução do projeto e a disseminação dos resultados obtidos.

5. INDICADORES E FORMAS DE AVALIAÇÃO
Os indicadores escolhidos para serem avaliados são os seguintes: Consumo de energia; consumo de água; consumo de material de expediente e quantidade de lixo produzido.
A avaliação do projeto será feita por todos os seguimentos da instituição. Cada envolvido vai relatar os resultados visualizados, principalmente as mudanças de hábitos e atitudes da comunidade escolar com relação ao cuidado com o ambiente. Vai qualificar o projeto pequenas ações que poderão ser: a redução da quantidade de lâmpadas acesas, diminuição de gastos com água, reaproveitamento de papel, separação correta dos resíduos.

6. RECURSOS
6.1 RECURSOS MATERIAIS
RECURSO ORIGEM
1 COLETORES DOAÇÃO DA SCREW INDÚSTRIA METAL MECÂNICA
2 BANERS EMPRESAS LOCAIS
3 ADESIVOS EMPRESAS LOCAIS

6.2 RECURSOS HUMANOS
NOME INSTITUIÇÃO ATIVIDADE CARGA HORÁRIA
1 GREICI BEHLING UFPEL PROFESSOR PESQUISADOR 20H
2 ALUNOS POLO UAB – E-Tec Cachoeira do Sul
3 CATADORES COCARI


7. CRONOGRAMA
Elaboração do Projeto Implantação das lixeiras e confecção do material visual Divulgação na comunidade escolar Polo UAB - E-TEC – e-Tec Análise e avaliação dos Resultados
24/08 a 14/09 X
14/09 a 21/09 X
21/09 a 28/28 X
28/09 a 05/10 X



8. BIBLIOGRAFIA

Ministério do Meio Ambiente, Agenda Ambiental na Administração Pública. Brasília, 4º ed. 2007.

PÉREZ, Alejandro Gaona (org). Serviço Social e Meio Ambiente. Traduzido por Silvanna Cobucci Leite. 2ª Ed. São Paulo: Cortez, 2007.

RIGOTA, Marcos. Meio ambiente e representação social. Coleção questões da nossa época. 7ªed. SP: Cortez, 2007.

TORRES, Patrícia Lipion. Uma leitura para os temas transversais: ensino fundamental – Curitiba: SENAR – PR, 2003.

VIZENTIN, Caroline Rauch; FRANCO, Rosemary Carla. Meio ambiente: do conhecimento cotidiano ao científico: metodologia, ensino fundamental, 1º ao 5º ano. Base Editorial Ltda. Curitiba, 2009.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

EU E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL


Minhas primeiras experiências com o a educação ambiental ocorreram nos primeiros anos do ensino básico, tive o privilégio de ter professores que sempre despertaram a paixão pela natureza e o respeito com o meio ambiente, desenvolvendo atividades práticas como o plantio de hortas, visitas ao zoológico, reciclagem de lixo, etc. Neste meio aprendi a admirar e preservar todas as formas de vida existentes. Isso me motivou a fazer biologia, um curso onde poderia aprimorar meus conhecimentos ter capacitação e me tornar mais uma cidadã em defesa da natureza.
Na graduação, em parceria com colegas, foram desenvolvidos inúmeros projetos visando à conscientização de crianças e adultos com temas referentes à educação ambiental. O objetivo maior dos projetos era educar e não somente informar, aquilo que era trabalhado refletiria no cotidiano dos alunos, mudando hábitos e fazendo com que refletissem e cuidassem do meio ambiente através de seus atos diários.
Busco através de meus atos agredir o mínimo possível o meio ambiente com atitudes sustentáveis, faço coleta seletiva de lixo na minha residência e dissemino essa idéia pela vizinhança, caminho sempre que posso,  uso a água e energia elétrica de forma racional. Quero o os meus rastros deixados no meio ambiente sejam de preservação, e que esta aconteça pelos meus atos, e pelos atos das pessoas onde através da educação ambiental tiveram uma sementinha semeada visando o cuidado e o amor pela natureza.
Acredito no futuro onde todos serão conscientes de que dividimos o espaço com outros seres vivos e que precisamos cuidar da nossa e das próximas gerações. Afinal de contas, nosso planeta é só um!

domingo, 5 de junho de 2011

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE E DA ECOLOGIA


A esposa de um fazendeiro detestava cobras. Um dia, suplicou ao marido que desse um fim às peçonhentas. O homem, não querendo contrariá-la, prontamente determinou o extermínio de todo e qualquer vestígio de ofídios na fazenda. O que foi feito.
A colheita seguinte não rendeu um décimo da anterior. Em sonho, desesperado, suplicou a Deus que o perdoasse. Imaginava que aquela miséria de safra era castigo divino por ter dado fim aos animais. Também em sonho, o Criador lhe respondia:
             - "Não o castiguei, nem perdoei. Apenas, deixei que a natureza seguisse seu curso".
Ora, o curso natural é simples: cobras engolem sapos. Sem elas, os sapos aumentam em número. E, sapos engolem insetos. Assim, quanto mais sapos, menos insetos. Diversos insetos são polinizadores e, sem eles, há plantas que não se reproduzem.
Moral da história: menos cobra, menos safra! Assim funciona o mundo natural.
O que tem a ver cobra com safra? Tudo! Em verdade, tudo tem a ver com tudo. Entretanto, a humanidade não pensa dessa forma. Primeiro, acredita que a natureza é infinita, com recursos inesgotáveis. Segundo, imagina que existem espécies úteis e outras completamente inúteis. Terceiro, conclui que, entre as espécies úteis, os humanos são mais úteis que as outras.
Cada um pode cumprir com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nas ruas, usando menos produtos descartáveis e evitando sair de carro todos os dias, respeitando todas as formas de vida. Se cada um fizer a sua parte o mundo será transformado e as gerações futuras viverão sem riscos.
O mundo comemora hoje, dia 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente. Neste dia renovamos nossos votos de que a natureza poderá, com a ajuda e mudança de hábitos de todos e cada um, se recuperar dos danos sofridos pela ação do homem.

O FUTURO SE CONSTRÓI HOJE!!!



sábado, 28 de maio de 2011

Carta do Chefe Seattle

Em 1854, "O Grande Chefe Branco" em Washington fez uma oferta por uma grande área de território indígena e prometeu uma "reserva" para os índios.
A resposta do Chefe Seattle, aqui reproduzida na íntegra, tem sido considerada uma das declarações mais belas e profundas já feitas sobre o meio-ambiente:
“Como você pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? A idéia é estranha para nós.
Se nós não somos donos da frescura do ar e do brilho da água, como você pode comprá-los?
Cada parte da Terra é sagrada para o meu povo.

Cada pinha brilhante, cada praia de areia, cada névoa
nas florestas escuras, cada inseto transparente, zumbindo,
é sagrado na memória e na experiência de meu povo.

A energia que flui pelas árvores traz consigo a memória
e a experiência do meu povo. 
A energia que flui pelas árvores traz consigo as memórias
do homem vermelho.

Os mortos do homem branco se esquecem da sua pátria quando
vão caminhar entre as estrelas. 
Nossos mortos nunca se esquecem desta bela Terra, 
pois ela é a mãe do homem vermelho. 
Somos parte da Terra e ela é parte de nós. 
As flores perfumadas são nossas irmãs, os cervos, o cavalo, 
a grande águia, estes são nossos irmãos. 
Os picos rochosos, as seivas nas campinas, o calor do corpo do pônei, 
e o homem, todos pertencem à mesma família.

Assim, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que
quer comprar nossa terra, ele pede muito de nós. 
O Grande Chefe manda dizer que reservará para nós um lugar
onde poderemos viver confortavelmente. 
Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. 
Então vamos considerar sua oferta de comprar a terra. 
Mas não vai ser fácil. 
Pois esta terra é sagrada para nós.

A água brilhante que se move nos riachos e rios não é
simplesmente água, mas o sangue de nossos ancestrais. 
Se vendermos a terra para vocês, vocês devem se lembrar de que
ela é o sangue sagrado de nossos ancestrais. 
Se nós vendermos a terra para vocês, vocês devem se lembrar de que
ela é sagrada, e vocês devem ensinar a seus filhos que ela é sagrada
e que cada reflexo do além na água clara dos lagos fala de coisas
da vida de meu povo. 
O murmúrio da água é a voz do pai de meu pai.

Os rios nossos irmãos saciam nossa sede. 
Os rios levam nossas canoas e alimentam nossas crianças. 
Se vendermos nossa terra para vocês, vocês devem lembrar-se de
ensinar a seus filhos que os rios são irmãos nossos, e de vocês, 
e consequentemente vocês devem ter para com os rios o mesmo
carinho que têm para com seus irmãos. 
Nós sabemos que o homem branco não entende nossas maneiras. 
Para ele um pedaço de terra é igual ao outro, pois ele é um estranho
que chega à noite e tira da terra tudo o que precisa. 
A Terra não é seu irmão, mas seu inimigo e quando ele o vence, 
segue em frente. 
Ele deixa para trás os túmulos de seus pais, e não se importa. 
Ele seqüestra a Terra de seus filhos, e não se importa.

O túmulo de seu pai, e o direito de primogenitura de seus filhos
são esquecidos. 
Ele ameaça sua mãe, a Terra, e seu irmão, do mesmo modo, como
coisas que comprou, roubou, vendeu como carneiros ou contas brilhantes. 
Seu apetite devorará a Terra e deixará atrás de si apenas um deserto. 
Não sei. 
Nossas maneiras são diferentes das suas. 
A visão de suas cidades aflige os olhos do homem vermelho. 
Mas talvez seja porque o homem vermelho é selvagem e não entende.

Não existe lugar tranqüilo nas cidades do homem branco. 
Não há onde se possa escutar o abrir das folhas na primavera, ou
o ruído das asas de um inseto. 
Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não entendo. 
A confusão parece servir apenas para insultar os ouvidos. 
E o que é a vida se um homem não pode ouvir o choro solitário
de um curiango ou as conversas dos sapos, à noite, em volta de uma lagoa. 
Sou um homem vermelho e não entendo.

O índio prefere o som macio do vento lançando-se sobre a face do lago, e
o cheiro do próprio vento, purificado por uma chuva de meio-dia, ou
perfumado pelos pinheiros.

O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas
compartilham o mesmo hálito – a fera, a árvore, o homem, 
todos compartilham o mesmo hálito. 
O homem branco parece não perceber o ar que respira. 
Como um moribundo há dias esperando a morte, 
ele é insensível ao mau cheiro.

Mas se vendermos nossa terra, vocês devem se lembrar de que o ar
é precioso para nós, que o ar compartilha seus espíritos
com toda a vida que ele sustenta.

Mas se vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la separada e sagrada, 
como um lugar onde mesmo o homem branco pode ir para sentir o vento
que é adoçado pelas flores da campina.

Assim, vamos considerar sua oferta de comprar nossa terra. 
Se resolvermos aceitar, eu imporei uma condição – o homem branco
deve tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos.

Sou um selvagem e não entendo de outra forma. 
Vi mil búfalos apodrecendo na pradaria, abandonados pelo
homem branco que os matou da janela de um trem que passava.

Sou um selvagem e não entendo como o cavalo de ferro que fuma
pode se tornar mais importante que o búfalo, que nós só matamos
para ficarmos vivos.

O que é o homem sem os animais? 
Se todos os animais acabassem, o homem morreria
de uma grande solidão do espírito. 
Pois tudo o que acontece aos animais, logo acontece ao homem. 
Todas as coisas estão ligadas.

Vocês devem ensinar a seus filhos que o chão sob seus pés
é as cinzas de nossos avós. 
Para que eles respeitem a terra, digam a seus filhos que a Terra
é rica com as vidas de nossos parentes. 
Ensinem as seus filhos o que ensinamos aos nossos, 
que a Terra é nossa mãe. 
Tudo o que acontece à Terra, acontece aos filhos da Terra. 
Se os homens cospem no chão, eles cospem em si mesmos.

Isto nós sabemos – a Terra não pertence ao homem –
o homem pertence à Terra. 
Isto nós sabemos. 
Todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. 
Todas as coisas estão ligadas.

Tudo o que acontece à Terra – acontece aos filhos da Terra. 
O homem não teceu a teia da vida – ele é meramente um fio dela. 
O que quer que ele faça à teia, ele faz a si mesmo.

Mesmo o homem branco, cujo Deus anda e fala com ele como de
amigo para amigo, não pode ficar isento do destino comum.

Podemos ser irmãos, afinal de contas. 
Veremos. 
De uma coisa nós sabemos, que o homem branco pode um dia
descobrir – nosso Deus é o mesmo Deus. 
Vocês podem pensar agora que vocês O possuem como desejam
possuir nossa terra, mas vocês não podem fazê-lo. 
Ele é Deus do homem, e Sua compaixão é igual tanto para com
o homem vermelho quanto para com o branco. 
A Terra é preciosa para Ele, e danificar a Terra é acumular desprezo
por seu criador. 
Os brancos também passarão, talvez antes de todas as outras tribos.

Mas em seu desaparecimento vocês brilharão com intensidade, 
queimados pela força do Deus que os trouxe a esta terra e para algum
propósito especial lhes deu domínio sobre esta terra
e sobre o homem vermelho. 
Esse destino é um mistério para nós, pois não entendemos quando os
búfalos são mortos, os cavalos selvagens são domados, os recantos
secretos da floresta carregados pelo cheiro de muitos homens, e a vista
das montanhas maduras manchadas por fios que falam.

Onde está o bosque? 
Acabou. 
Onde está a águia? 
Acabou. 
O fim dos vivos e o começo da sobrevivência.”

Evolução da educação

  Estou postando dois vídeos retirados do "youtube", um que fala sobre as vantagens da educação à distância e o outro que conta uma breve historia "a evolução e a educação". Assistindo esses dois vídeos podemos fazer uma reflexão sobre a importância da EAD para a educação atual, onde todos os alunos dominam os meios tecnológicos existentes e de como a escola tradicional está precisando de uma reavaliação da sua forma de ensino. 
  A questão somente o giz e o quadro são adequados para que os jovens atuais se interessem pela aula?????





sexta-feira, 27 de maio de 2011

Os 10 mandamentos de uma escola sustentável



1. Coerência: é preciso lutar contra o fosso entre a teoria do que se faz em sala de aula e o que se realiza no cotidiano da instituição.

2. Informação: embora nas escolas ainda seja um processo inicial, há muitas experiências que podem se compartilhadas, como, por exemplo, por ONGs e empresas de outros segmentos. Do mesmo modo, é preciso investir em formação continuada também na área ambiental.

3. Cultura: sustentabilidade não se constrói com ações pontuais, mas com a transformação da cultura interna, o que inclui mobilizar diretores, coordenadores, professores, funcionários adminstrativos, alunos e pais.

4. Paciência: nada se faz do dia para a noite, nessa área. Mudar procedimentos arraigados leva tempo. É um processo constante e crescente, com idas e vindas.

5. Realismo: assim como no restante da sociedade, a implantação de políticas de sutentabilidade nos confronta com inúmeras contradições, principalmente no que se refere aos aspectos da viabilização econômica ou tecnológica.

6. Democracia: para se construir uma escola sustentável, é preciso saber que nada se faz de cima para baixo. É preciso saber ouvir e dialogar com os vários setores e interesses envolvidos.

7. Compromisso socioambiental: a noção de sustentabilidade ultrapassa em muitos os limites da escola. É preciso estimular os alunos a atrair a comunidade circunvizinha, tornando a escola um pólo difusor dessa nova consciência.

8. Criatividade: estamos em plena transformação. Não há soluções esquematizadas. Cada escola encontrará o seu caminho. Mas não se contente apenas com a implantação de ações como a coleta seletiva, embora seja um bom começo.

9. Metas: estabeleça metas de curto, médio e longo prazo. Um projeto de amplo espectro como esse torna-se mais eficiente se trabalhar dentro de objetivos preestabelecidos.

10. Transversalidade: por fim, é sempre bom lembrar: sustentabilidade rima, sempre, com educação. É importante que haja coerência e articulação entre os projetos ligados à sustentabilidade e o que é trabalhado em sala de aula nas diferentes disciplinas.

Paulo Camargo

Fontemiriamsalles

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A situação da educação no Brasil

   Depois de muito pensar sobre como seria e do que falar na minha primeira postagem do blog, achei pertinente adicionar o vídeo da professora Amanda Gurgel, que leciona no Rio Grande do Norte e foi destaque nacional quando fez um discurso em defesa da Educação na Assembléia legislativa do RN.
   Amanda fez um discurso forte, inteligente e verdadeiro, apontou os inúmeros problemas que a educação brasileira vem passando e apresentando seu contra-cheque de R$ 930 reais. "Como as pessoas até agora, inclusive a secretária Bethania Ramalho, apresentaram números, e números são irrefutáveis, eu também vou fazê-lo. Apresento um número de três algarismos apenas, que é o do meu salário, de R$ 930".
   A professora continua seu discurso dizendo que "os deputados deveriam estar todos constrangidos com a educação no estado do Rio Grande do Norte e no Brasil. Não aguentamos mais a fala de vocês pedindo para ter calma. Entra governo, sai governo, e nada muda. Precisamos que algo seja feito pelo estado e pelo Brasil. O que nós queremos agora é objetividade".
   Estou confiante que a sua fala venha despertar a consciência dos professores, da sociedade e das autoridades, que todos reflitam sobre o caos que se encontra a educação do país e que que as soluções encontradas pelos governantes sejam tão brilhantes quanto o discurso da professora Amanda.